terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Sarah parte 2

Conforme o misterioso carro se aproximava do velho galpão, mais de longe eu o observava: eu sabia que não poderia facilitar, e minha “profissão” já era arriscada o suficiente para eu deixar de tomar certos cuidados.
Esperei até o carro entrar pelo portão lateral, e assim cuidadosamente me aproximei. Era clara a obviedade do plano desde a perseguição: me atrair para o galpão e, bem, o resto irei descobrir.
Cheguei a uns 100 metros do velho galpão, estacionei meu maverick, saquei minha magnum 44, então segui a pé me aproximando devagar até a porta dos fundos, que se encontrava aberta. Coincidência ou não, pensei seriamente em entrar, mas a janela um pouco mais a esquerda da porta me chamara à atenção. Dei uma breve olhada pela janela, onde só conseguia ver uma sala, era um escritório: havia uma escrivaninha, alguns fichários, papéis espalhados, e muito, mas muito pó. Levantei a trava que bloqueava a janela e “segurando pelo vidro” a abri vagarosamente, o que não impediu de a mesma emitir um rangido estridente.
Existem coisas que você sabe que deveria ter feito, e aos poucos você começa a perceber que é difícil haver uma segunda chance, mas também, não custa nada tentar.
Espiei pela fenda da fechadura do escritório, e obtive uma resposta, uma resposta surpresa com o nome de Sr. Hernan. Repentinamente passou um breve filme em minha cabeça sobre tudo o que havia acontecido no mês anterior e claro: a mentirosa historia de Sr Hernan sobre meu pai. Eu havia me convencido de que ele me observava a algum tempo, e demonstrou profunda paciência em aprender sobre mim. Eu precisava acabar novamente com a concorrência e seria naquela hora que eu o faria.
Eu sempre soube o que fazer nessas horas, mas naquele momento eu senti medo pela primeira vez. Espiei pela fechadura novamente e vi Sr Hernan de costas para onde eu observava. Havia tubulações de gás e muitas caixas empilhadas, o que teoricamente facilitaria para mim em caso de algo dar errado.
Abri lentamente a porta, que por sorte estava encostada, - esta que felizmente não rangeu. Andei agachado até chegar bem próximo de Sr Hernan, então me levantei rapidamente. – PRO CHÃO FILHO DA PUTA!
– Ele estava realmente surpreso em ver que eu não entrara por onde ele havia planejado, suava feito um porco e rapidamente obedeceu. Acho que nunca estivera tão próximo da morte, mas eu havia mudado isso. Não tive pena: destruí sua perna com um tiro bem dado em seu joelho, e ecoou pelo galpão o seu grito de dor. Tirei a arma de perto dele e segui caminhando em direção ao tubo de gás, no qual desferi vários golpes de coronha para abrir o registro que obstruía a saída do gás. Acendi alguns trapos velhos que eu encontrara no escritório e deixei com que o “vazamento de gás” fizesse o resto do trabalho. Saí correndo para fora e quando passava pelo carro de Sr em breve falecido Hernan ouvi batidas em seu porta malas. – Você é um fracasso: pensei em voz alta. Abri o porta malas e logo pude reconhecer a suposta filha de Sr Hernan amarrada e amordaçada dentro do mesmo, e rapidamente sem qualquer cuidado a soltei. – Qual é o seu nome menina? Ainda com dificuldade para respirar ela respondeu.
– Meu nome é Sarah.

2 comentários:

  1. A magnum 44 é do caralho!
    E chama o cara de filho da putaaa UAEHUAEHUAEHAEU

    ResponderExcluir
  2. Atendendo a pedidos... haha
    magnum 44 é um monstrooo!!

    ResponderExcluir

Vítimas