segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Ser, ou não ser?


Tomei o ar, e segui em frente, ainda que minhas pernas parecessem me matar a cada segundo. Peguei distancia o mais rápido que consegui, e mesmo machucado pude me impulsionar o suficiente para lançar-me ao ar, que logo mais seria interrompido pelo barulho de meu corpo se chocando com a água.
Pergunto-me, como fui parar onde fui parar? E por que diabos alguém me levaria até lá? Pergunta esta que me foi respondida logo após despir-me, já em casa, quando encontrei em um dos bolsos de minha jaqueta um bilhete que dizia o seguinte:
- Você não é o único, a saber, sobre sua existência.

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