terça-feira, 22 de junho de 2010

Hora extra

Fiquei cinco anos pensando por qual motivo eu matava pessoas, mas percebi que já havia pensado o bastante sobre isso, eu já conhecia o ser humano o bastante pra saber de mim mesmo.
Após lançar um corpo totalmente inerme ao rio, percebi que eu iria aumentar minha cota aquele dia. Alguém observara toda a minha ação, e graças aos galhos secos, percebi que eu tive um espectador. Corri muito, feito um louco atrás do tal espectador, até o perder de vista. Comecei andar lentamente na mata, mal podia ouvir o estalar dos galhos no chão, exceto um, mas não tinha sido eu que havia pisado, mal tive tempo de me virar, lembro que apenas ouvi um estalo e o barulho do impacto do galho podre em minha cabeça, caí no chão e me voltei para o agressor, foi quando levei outra bofetada, essa vez um belo soco entre o nariz e a boca, tentei levantar, mas não consegui e continuava apanhando muito, já podia sentir o gosto do sangue em minha boca, de fato o sabor era bem melhor do que muitos por aí. Eu procurava por algo no chão enquanto apanhava, até que minhas mãos encostaram-se a uma pedra. Esforcei-me, soltei uma de minhas pernas já que o agressor me batia de cima e lhe desferi um chute, aproveitando a oportunidade imediatamente “levei” a pedra direto ao crânio do maldito, e o mesmo jorrou muito sangue. O tal "matador" gritava de dor, enquanto o pânico por ver tanto sangue seu saindo como água de sua cabeça o tomava por completo. Ele implorava pela vida, e eu lhe dei um chute "bem dado" no meio do seu estomago, amarrei seus pés, suas mãos, então calei sua boca com um pedaço da camisa da vadia que fora nadar um pouco antes que aquele idiota tivera a péssima idéia de me observar. Arrastei o maldito até o mesmo rio do trabalho anterior, e então despejei o "grande nadador" do dia ainda vivo para que aprendesse umas lições de mergulho.

Um comentário:

  1. Caaramba... não tem como não imaginar a cena com os detalhes, muito bem escrito Adriano...

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