segunda-feira, 14 de junho de 2010

Cimentando tijolos

Para que escolher determinados tipos de vítimas? Afinal não sou nem um estudioso para verificar minhas vítimas a fundo, eu apenas olho e decido. Não tenho preconceitos, e todos são bem vindos, credo, cor,conta bancária, tudo isso não importa.
Estava eu numa manhã andando pela rua no inverno geládo da cidade de Malta, e logo a minha frente andava um senhor. Bem vestido, exalava um ar de riqueza, soberania e poder.
Fiquei analisando seus movimentos, sem intenção de fazer qualquer "interferência" sob aquela vida. Conforme iamos nos locomovendo, eu sempre um pouco mais atras, se aproximava um mendigo, era velho e tinha dificuldade para andar, devido ao frio que fazia. Humildemente o mendigo se curvou diante do nobre senhor e fez um pedido de esmola.O senhor procurava meio sem vontade dentro de seu paletó e finalmente encontra uma moeda. O mendigo com todo aquele frio percebe que com aquela moeda mal poderia "ir aos pés" e resolve reivindicar maior valor sobre a mesma. Não tive tempo de ouvir o que o pobre mendigo disse na oportunidade e pelo que vi nem teve tanto tempo para tal.
O senhor que anteriormente me pareceu com total juízo o atacou, mas atacou com tamanha voracidade que o mendigo desmaiara instantaneamente. Eu olhei a cena e escolhi minha vítima.
A cafeteria da esquina é uma das melhores aqui em Malta,e naquele dia eu tive sorte, já que o espancador de mendigos lá entrara. Entrei, tomei meu café, e aguardei do lado de fora até o sujeitinho evadir-se do local. Não esperei muito até que o mesmo saísse, e ele não teve a oportunidade de ver meu rosto após o primeiro golpe. Acertei o sujeito na cara e o empurrei para um beco logo ao lado da cafeteria, e como estava frio a neblina ofuscava a brutalidade de meu ato. Com um tijolo que encontrei ali mesmo, tijolo de construção, esmaguei sua cabeça, jorrava sangue, e a massa cinzenta era estrassalhada, aliás nunca imaginei que pudesse ter tanta coisa dentro de uma cabeça[risos].
Eu juro, que se não fosse seu ato, ele teria sobrevivido. Arrastei sacos de lixo sobre o corpo, tirei meu casaco, embrulhei a arma de meu crime e saí, sem olhar para o "passado".

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