sexta-feira, 18 de junho de 2010

"Virgem eternamente"

Ficar o dia inteiro em casa mofando me causa náuseas, posso tentar me ocupar, mas com o que eu gosto de passar o tempo está lá fora, nas ruas.
Saí de casa às dezenove horas, já estava escuro já que o horário era o "tradicional", desci pelas escadas que por mais fraco que eu tentasse pisar, uma delas sempre rangia, não importava quantas vezes trocassem, elas ainda continuavam a "gritar".
Malta não tinha praias, mas tinha um lago que ficava dentro de um parque, o "Parque das flores", era grande, um ótimo lugar para minhas vítimas passearem, e era onde eu ficava nas noites de ócio para relaxar. Lá era o lugar onde prostitutas costumavam ficar, marcar encontros ou até mesmo trabalhar. [risos] Naquela noite encostei-me na grade que dividia o lago do restante do parque, e logo mais à minha frente sentada em um banco estava uma das "filhas da noite". Fazia certo tempo que não recebia ninguém em minha residência, resolvi então pagar pelo sexo. Sentei-me ao seu lado então começamos a conversar e após dez minutos de conversa saímos e fomos para a parte mais baixa do parque. Um emaranhado de árvores que mais parecia engolir quem se atrevesse a entrar. Existiam pequenas clareiras que ficavam em meio aos arbustos na margem das trilhas, e foi numa dessas clareiras que entramos. Não posso mentir, ela era uma mulher muito atraente, seus olhos eram azuis, sua pele macia e morena, eu não ousava fixar o olhar por muito tempo, pois sabia que antes de assassino eu ainda era humano.
Terminado o "trabalho", ambos nos vestimos rapidamente, e eu fingindo o caminho de um beijo empurrei sua cabeça de encontro à uma das árvores, o choque foi forte o bastante para deixa-la desacordada. Deitei seu corpo de bruço então pressionei sua cabeça de modo que a terra fizesse o trabalho por mim. Recuperei meu dinheiro então voltei para casa.

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